O Conselho Federal de Medicina (CFM) alterou as orientações para a cirurgia bariátrica em pessoas com diabetes tipo 2. As mudanças estão divulgadas na Resolução de nº 2.172, de dezembro de 2017.
A autarquia reconheceu os benefícios da cirurgia bariátrica como opção de tratamento para diabéticos do tipo 2 com Índice de Massa Corporal (IMC) a partir de 30 kg/m². Antes, só era permitido que pacientes com IMC acima de 35 kg/m² fizessem a cirurgia metabólica.
Utilizamos o termo “cirurgia metabólica” para a cirurgia bariátrica que objetiva a melhora das alterações metabólicas, como no caso do procedimento realizado em pessoas com Diabetes Mellitus do tipo 2.
A cirurgia bariátrica em pessoas com diabetes tipo 2 é uma ótima aliada ao controle da doença. Muitos estudos clínicos comprovaram que a cirurgia traz resultados superiores, como normalização da glicemia e da hemoglobina glicada (HbA1c), em relação ao tratamento medicamentoso.
E mesmo antes da perda de peso significante, a cirurgia bariátrica já apresenta benefícios: a ação promove alterações hormonais que melhora o controle glicêmico. Uma delas é que, com o estômago menor, o organismo envia o alimento para o intestino mais rapidamente. Isso faz o corpo liberar vários hormônio e, dentre eles, o GLP-1, que age no pâncreas estimulando a produção de insulina, o que é muito benéfico para o controle da hiperglicemia.
O processo de emagrecimento provocado pela cirurgia bariátrica também diminui algumas substâncias inflamatórias que atrapalham a atividade da insulina no organismo.
O IMC, agora a partir dos 30 kg/m², é uma das exigências para a cirurgia bariátrica em pessoas com diabetes tipo 2. Porém, há outros requisitos para que o paciente esteja apto à intervenção. Alguns deles são:
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Pessoas com mais de 30 anos e com excesso de peso são mais propensas ao diabetes tipo 2. Essa é uma doença crônica, progressiva e é causada por diversos fatores. Ela provoca alterações que intermedeiam o metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas, associado a uma deficiência relativa ou absoluta de insulina e com variável resistência ao hormônio, causando a hiperglicemia.
A incidência de Diabetes Mellitus Tipo 2 está tão alta que já recebeu status de epidemia. A doença crônica é uma das principais causas de insuficiência renal, acidente vascular cerebral, síndrome coronariana e até cegueira. Por isso, a diabetes deve ser devidamente tratada e controlada.
Equipe Dr. Thales Demoldes Galvão
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